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Ouro do Cerrado, pequi tem sabor inconfundível e ajuda a reduzir colesterol

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De sabor e aroma marcantes, o pequi é característico do Cerrado e um dos símbolos desse bioma. Mas, além de dominar o gosto da galinhada e do arroz no Centro-Oeste, o fruto chama a atenção pela enorme quantidade de benefícios ao corpo.

 

Rico em vitaminas, minerais e ácidos graxos, tem efeitos no controle do colesterol e da pressão arterial, além de potentes propriedades anti-inflamatórias.

 

Para se ter ideia do poder desse alimento, apesar de ter tamanho semelhante ao de uma maçã, comparado a essa fruta, o pequi tem o dobro da quantidade de vitaminas C e E, e é rico em vitamina A. A seguir, veja as vantagens de consumir com frequência o fruto do pequizeiro.

 

1. Previne doenças
Pelo conteúdo nutricional, o fruto atua como potente antioxidante, auxiliando no combate ao envelhecimento e na prevenção de doenças relacionadas à visão e à pele, além de fortalecer a imunidade. Há ainda estudos que mostram efeitos sobre o lúpus, o diabetes e até mesmo câncer de fígado.

 

2. Rico em vitaminas e minerais
Em sua polpa, é encontrado um alto teor de fibra alimentar, vitaminas do complexo B, vitamina C, minerais como cálcio, magnésio, fósforo, cobre, ferro e potássio, compostos fenólicos e carotenoides, suprindo boa parte das necessidades nutricionais da população.

 

3. Bom para o coração
O óleo vegetal do pequi pode ser extraído da sua polpa ou amêndoa, por esse motivo apresenta diferenças em suas composições. A alteração mais pronunciada entre esses óleos é a predominância de ácidos graxos. No óleo da polpa do pequi há maior concentração do ácido oleico (ômega 9), que ajuda a reduzir colesterol “ruim” (LDL), pressão arterial e triglicerídeos. Já no óleo da amêndoa do pequi (consumido como suplemento), o ácido predominante é o palmítico, que é antioxidante e contém vitamina A.

 

Benefícios em estudo
Um estudo feito por biólogos brasileiros mostrou que o óleo de pequi pode ter um efeito protetor quando o assunto é câncer de fígado. Os camundongos do experimento, que passaram 25 semanas ingerindo, além da alimentação normal, óleo do pequi, tiveram uma redução de 51% nas lesões do fígado consideradas pré-tumores, ou seja, que costumam anteceder o aparecimento de um câncer. Com o tempo, o fígado dos animais voltaram ao normal e as lesões diminuíram.

 

Riscos
Um dos cuidados importantes no consumo do pequi está relacionado a sua composição nutricional. Por conter predominância de gorduras, deve-se controlar a quantidade e a frequência de consumo do fruto. “As contraindicações são relativas ao consumo excessivo ou associadas às dietas desequilibradas”, explica a nutróloga Marcella Garcez. Ela aponta um estudo de 2012, cuja conclusão foi que o consumo de pequi associado a uma dieta rica em gorduras e açúcares poderia aumentar risco cardíaco. A culpa, entretanto, estaria mais na dieta desequilibrada do que no fruto do Cerrado.

 

Fontes: Helenice Moura Gonçalves, engenheira agrônoma, pesquisadora frutíferas nativas do Cerrado da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); Lenita Borba, nutricionista e conselheira do CRN-3 (Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região (SP e MS); Marcella Garcez, médica Nutróloga e professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

 

por VivaBem – foto: iStock

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