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Cerveja de mandioca foi feita para combinar com culinária goiana, diz mestre cervejeira

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Cerveja de mandioca Esmera foi lançada em Goiás esta semana. Conheça ainda as etapas de produção da bebida

 

Lançada oficialmente na última terça-feira (8 de dezembro), a cerveja de mandioca, Esmera de Goiás, foi pensada “para combinar perfeitamente com a culinária goiana, como galinhada, pamonha e até mesmo arroz com pequi”, afirmou a mestre cervejeira da Ambev, Daniela Kikuchi. A profissional ainda classifica a bebida como “saborosa e refrescante”.

 

“Suave, refrescante e marcante. Essas são as características que definem a Esmera de Goiás, uma cerveja que tem em sua composição a fécula de mandioca. Ela é utilizada no início do processo produtivo junto com os outros ingredientes. É essa fécula da mandioca responsável por dar essa leveza para o produto” afirma.

 

Segundo Daniela, antes de decidirem pelo uso da mandioca na produção da bebida, a empresa estudou a utilização de outros alimentos típicos do Estado.

 

“Pensamos no Pequi e também na Jabuticaba. Contudo, com essas matérias primas não alcançaríamos o impacto social que estamos tendo com a mandioca. Nada melhor do que aderir uma cultura característica do nosso Goiás“, explica Kikuchi.

 

A Esmera de Goiás é uma cerveja do tipo Pilsen. Segundo a Ambev, a bebida tem a cor clara e sabor e aroma suave com o toque da mandioca. “É uma bebida diferente. Além disso, sua produção será destinada ao mercado regional”, afirma a empresa.

 

A produção de uma cerveja

De acordo com a mestre cervejeira da Ambev, Daniela Kikuchi, a Esmera de Goiás “segue a linha de produção de uma tradicional, com o adicional da mandioca”.

 

Mas como é feita uma cerveja? Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), são quatro os elementos fundamentais para a produção: água, cereais, lúpulo e fermento.

 

“Historicamente, cereais como cevada, milho, arroz e trigo são utilizados no processo, sendo o malte de cevada o principal ingrediente. O açúcar, em pequenas proporções, também pode ser utilizado”, afirma o sindicato.

 

Até chegar no produto final, são cinco as etapas de fabricação:

Sala de fabricação – Local onde as matérias-primas são misturadas em água e dissolvidas, para se obter uma mistura líquida açucarada chamada mosto, que é a base para a futura cerveja.

 

Fermentação – o mosto recebe fermento e é acondicionado em tanques. Nesta etapa, o fermento transforma o açúcar do mosto em álcool. A fermentação é a fase mais importante para o paladar da bebida, pois o fermento produz outras substâncias que são as responsáveis pelo aroma e pelo sabor do produto.

 

Maturação – Concluída a fermentação, a bebida é resfriada a zero grau e tem início a maturação. Nesta fase ocorrem transformações para aprimorar o sabor. A maturação leva cerca de 30 dias, variando de uma cervejaria para outra. Ao final da fase, a cerveja está praticamente pronta, com aroma e sabor finais definidos.

 

Filtração – Após maturada, a cerveja passa por uma filtração, que elimina partículas para deixar a bebida transparente e brilhante. A filtração não altera a composição ou o sabor.

 

Enchimento e pasteurização – O enchimento é a fase final do processo. Logo após, a cerveja é submetida a pasteurização, quando é envasada em garrafas ou latas. A pasteurização é um processo térmico, no qual a cerveja é submetida a um aquecimento e depois um resfriamento.

 

 

por Mais Goiás – foto: Ambev

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