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Economia: Produção de motos tem melhor resultado desde 2015

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A indústria brasileira de motos contabilizou 568.863 unidades produzidas pelas fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus, volume 45% maior do que as 392.217 motocicletas fabricadas em igual período do ano passado, informa a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Segundo a entidade, o resultado é o melhor para o período desde 2015, quando foram fabricadas 697.540 motocicletas.

 

No mês de junho, 105.450 motocicletas deixaram as linhas de produção em Manaus, número 1,6% maior do que o registrado em maio, quando foram feitas 103.792 unidades, e de 35% em relação ao mesmo mês de 2020, que contabilizou 78.130 unidades. Porém, nunca é demais lembrar que no último ano enfrentamos muitos problemas relacionados com a pandemia do coronavírus.

 

O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, avalia que o setor vem mantendo seu ritmo de recuperação de forma consistente, apesar de ainda trabalhar para atender a demanda reprimida por causa da pandemia. “O setor mantém ritmo de recuperação de forma consistente. Todas as unidades fabris trabalham para recuperar parte do atraso registrado no primeiro bimestre devido à crise sanitária enfrentada pela cidade de Manaus. Com isso, aos poucos, estamos atendendo a demanda reprimida por motocicletas.”

 

O executivo ainda lembra que as entregas de motocicletas estão em fase de normalização. “A entrega de modelos de média e alta cilindrada já está regularizada. Já as motocicletas de baixa cilindrada e scooters ainda têm fila de espera e os consumidores precisam esperar um pouco mais.”, comenta.

 

Fermanian destaca que a produção segue o ritmo esperado pela associação e não descarta a possibilidade de revisar para cima a projeção anual, estimada em 1.060.000 motocicletas para este ano. “Se necessário, isso será feito no segundo semestre. Existem condições favoráveis, mas também uma série de fatores, como o aumento dos juros, do índice de desemprego e da diminuição da renda dos brasileiros, que ainda pode impactar o mercado”, explica Marcos Fermanian. “Precisamos avaliar se o que temos hoje é uma demanda cíclica, em função da redução da produção, ou se é algo sustentável”, conclui.

 

 

 

 

 

Por Motociclismo – foto: reprodução

admin

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