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‘Já estava perdendo as esperanças’ diz mãe de bebê com ‘meio coração’

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Elisa nasceu na noite desta segunda-feira e agora aguarda cirurgia na UTI

 

Alívio felicidade. Esse foi o sentimento de Gabriella Castro Silva, mãe da pequena Elisa. O bebê foi diagnosticado com a Síndrome de Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo (SHVE), conhecida como “doença do meio coração” e precisará de um tratamento intensivo. As despesas serão custeadas pelo Instituto de Assistência Médica dos Servidores do Município de Senador Canedo (Iamesc), depois  de uma disputa na justiça.

 

“[O sentimento] foi de muita gratidão”, disse a mãe. “Depois de passar por tantos momentos de angústia, de tristeza, ver que a gente conseguiu fazer com que ela nascesse. É uma felicidade sem explicação. Eu já estava perdendo as esperanças”.

Elisa nasceu com 2,8kg, às 20h30 desta segunda-feira (8 de fevereiro), no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. De lá, foi direto para a UTI, onde está sendo monitorada e preparada para a primeira das três cirurgias, que deve acontecer nos próximos dias.

 

“Ela está bem, está medicada sendo monitorada o tempo todo”, disse Gabriella. “Hoje de manhã já estava respirando sozinha. A gente se tranquiliza de uma forma para se preocupar com outra. Agora o foco total é nela. Eu e meu marido vamos passar muita confiança e força”.

 

Aliviada, a mãe aproveitou para agradecer a todos que ajudaram e torceram para que a situação se resolvesse. “Queria agradecer todo mundo que ficou torcendo por nós. Todo mundo que ajudou de uma forma ou de outra. Sabíamos que não ia ser fácil”, concluiu.

 

Mãe, filha e a batalha nos tribunais
Antes mesmo de nascer, Elisa, já enfrentou e venceu uma grande disputa judicial. De acordo com Nilson Gerada, advogado de Gabriella, o problema do bebê foi descoberto em janeiro. À época, ela solicitou ao Iamesc que custeasse o tratamento da bebê. Alguns dias depois, o pedido foi negado.

 

O caso foi parar na justiça e, em uma liminar proferida pela Comarca de Senador Canedo, o pedido foi deferido e o plano de saúde foi obrigado a custear o tratamento, que custa cerca de R$ 1 milhão, em São Paulo.

 

O Iamesc recorreu da decisão e conseguiu suspender os efeitos da liminar junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). A defesa de Gabriella tentou novo recurso, mas ele foi negado.

 

O caso chegou então à Câmara dos Desembargadores, e em nova decisão, a Justiça determinou que o plano pagasse apenas R$ 100 mil do tratamento.

 

Após o deferimento parcial, o defensor entrou com mandado de segurança contra a decisão. Na noite da última sexta-feira (5 de fevereiro) o presidente do Tribunal de Justiça, Itamar de Lima, deferiu o pedido e determinou que o plano de saúde pagasse todo o valor do tratamento.

 

Depois que tudo passou, Gabriella acredita que não terá mais problemas com a assistência médica da filha. “Eu acredito que eles não vão mais recorrer. O pagamento foi feito da forma correta. Agora nossa próxima luta é com as cirurgias”, concluiu.

Por Mais Goiás – imagem: reprodução

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