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Meio ambiente: Setor privado contribuiu com a preservação de 22,6 milhões de hectares

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Os esforços para a preservação do meio ambiente precisam vir por todos os lados – quanto maior o número de setores engajados com o combate às mudanças climáticas, melhor será para o planeta. No dia 20 de maio, a Iniciativa 20×20, uma parceria regional para a América Latina que envolve mais de 70 organizações não-governamentais, 17 governos nacionais ou subnacionais do continente e 22 investidores privados, relatou que o movimento foi responsável por conservar e restaurar cerca de 22,6 milhões de hectares de florestas e paisagens.

 

No Brasil, há nove projetos que compõem o escopo da Iniciativa e que abrangem cerca de 450.000 hectares. As áreas de atuação são diversas: desmatamento evitado, agricultura sustentável, restauração, reflorestamento e silvicultura com espécies nativas. Até o momento, 18 países da América Latina e do Caribe se comprometeram a proteger e restaurar mais de 52 milhões de hectares de terras degradadas, área semelhante ao tamanho da França, até 2030.

 

Para facilitar o diálogo entre os agentes envolvidos nas ações da Iniciativa, o instituto de pesquisa World Resources Institute (WRI) tem o papel de secretaria-executiva na coordenação entre governos, ONGs e empresas. De acordo com o consultor sênior em Florestas do WRI Brasil, Miguel Calmon, o setor privado tem o papel fundamental de garantir o balanço entre produção, conservação e inclusão social. “Há empresas que dependem diretamente do capital natural para as suas atividades.

 

Elas precisam investir em conservação e restauração porque o próprio negócio delas depende da proteção desse capital natural”, afirmou. Como exemplo, o agronegócio depende de solo fértil e de chuvas, e a floresta amazônica tem grande influência no ciclo hidrológico das áreas produtoras de alimento no país. Empresas do setor de bebidas, por exemplo, dependem de água limpa para seus produtos.

 

Os integrantes da Iniciativa 20×20 reservaram 2.5 bilhões de dólares para investir em conservação de florestas, reflorestamento, sistemas agroflorestais, restauração de pastagens e agricultura de baixo carbono. Na América Latina, ao longo de 50 anos, aportes em conservação gerariam um retorno de 23 bilhões de dólares. Por hectare, seria o equivalente a 1,140 dólares, além dos benefícios para a biodiversidade e para a segurança hídrica.

 

Entre os casos que representam o Brasil, a empresa Futuro Florestal produz madeira de reflorestamento com espécies nativas de alto valor agregado e em plantios mistos e homogêneos, ao lado de projetos de sistemas agroflorestais de café, cacau e açaí. De forma direta, a empresa é responsável por reflorestar 500 hectares no interior de São Paulo, e apoia a restauração de outros 4.500 hectares na mesma região. Em uma nota, o diretor comercial da Futuro Florestal, Rodrigo Ciriello, afirmou que “restaurar ecossistemas para equilibrar nossa contribuição ao planeta é também uma forma de nos reconectarmos com a natureza e garantirmos algum futuro para as próximas gerações”.

por Agência com Redação – foto: reprodução internet

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