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Portugal fecha escolas e universidades após recordes consecutivos de mortes por Covid-19

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Nos últimos sete dias, país teve a maior taxa de infecções a cada milhão de habitantes no mundo; Holanda terá toque de recolher pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial

 

O governo de Portugal determinou o fechamento de escolas e universidades por pelo menos 15 dias no momento em que o país bate o recorde de mortes provocadas pela Covid-19 pelo quarto dia seguido, anunciou o primeiro-ministro Antonio Costa na última quinta-feira.

 

Apesar do esfoço extraordinário das escolas, diante dessa nova variante e da velocidade de sua transmissão, nós devemos ter cautela e interromper todas as atividades escolares pelos próximos 15 dias — afirmou Costa, referindo-se à cepa descoberta primeiramente em dezembro no Reino Unido, cuja taxa de infecção é 70% maior que o normal e está se espalhando rapidamente por Portugal.

 

Essa variante pode ser responsável por cerca de 60% das novas infecções em Portugal nas próximas semanas, em comparação à taxa de 20% agora, informou o premier.

 

O número de mortes registrado em Portugal nesta quinta-feira chegou ao recorde de 221. No total, 9.686 pessoas já morreram no país pela Covid-19.

 

Com o avanço da pandemia, o sistema hospitalar português está sob forte pressão. Foram 13.544 casos registrados nas últimas 24 horas, e, apesar de terem sido cerca de mil novas infecções a menos do que no dia anterior, a situação é preocupante. Nos últimos sete dias, o país teve a pior média de novas contaminações no mundo: 1,04 a cada milhão de habitantes, segundo dados do site Our World in Data.

 

Ao decidir pelo fechamento das unidades de ensino, o governo português informou que as aulas não serão transferidas para o modelo remoto. Os 15 dias serão, na prática, um período de férias, com as aulas compensadas em outro período de férias.

 

Com as escolas fechadas, pais de crianças de até 12 anos vão receber permissão para faltar ao trabalho e receberão um apoio financeiro durante o período. Os tribunais portugueses também estão suspendendo o julgamento de casos não urgentes, segundo o premier.

 

Por Redação – foto: reprodução

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