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Tragédia de Brumadinho: Vale acorda pagar R$ 37,7 bilhões com governo de MG

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Dois anos e meio após a tragédia de Brumadinho, acordo entre a Vale e o governo de Minas Gerais prevê recuperação socioambiental, obras de infraestrutura e auxílio aos moradores dos 25 municípios atingidos pelo rompimento da barragem

 

A reparação por danos sociais e ambientais provocados pelo rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais (MG), há dois anos e meio, já custou R$ 12 bilhões à mineradora Vale. Desse total, a empresa afirma que R$ 6,27 bilhões foram considerados no acordo com o governo de Minas Gerais, celebrado em fevereiro deste ano. O entendimento entre as duas partes determina o aporte de R$ 37,7 bilhões em recursos, no prazo de dez anos, para as ações voltadas às áreas e aos moradores dos 25 municípios atingidos pela tragédia.

 

Segundo Marcelo Klein, diretor de Reparação e Desenvolvimento da Vale, as ações de reparação de danos ocorrem desde o rompimento da barragem, ainda no andamento do processo judicial movido pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público Estadual de MG. “Independentemente do acordo, as ações ambientais, sociais, de acolhimento das famílias com apoio psicológico, já ocorriam. O acordo trouxe clareza dos papéis de cada ente, sobre valores que a Vale deve pagar e prazos”, explica Klein.

 

Entre outras ações da Vale que não foram incluídas no valor do acordo, constam todas as ações emergenciais de recuperação socioambiental, como assistência humanitária imediata, auxílio emergencial, obras de infraestrutura, contenção e remoção de rejeitos, apoio às buscas e distribuição de água potável.

 

Somente para a recuperação ambiental da bacia do rio Paraopeba, o acordo prevê um investimento de R$ 5 bilhões pela mineradora. Com teto atual de R$ 26 bilhões, o acordo determina o custeio de programas na área de saúde, mobilidade e até para um projeto de crédito e microcrédito para as pessoas atingidas pelo rompimento da barragem. De acordo com Klein, a Vale também oferece consultoria financeira e de investimentos para essas pessoas. “A pessoa pega o dinheiro e quer abrir um salão, ou um restaurante, nós temos um programa que educa essas pessoas para uma nova atuação, mas muitos querem continuar no trabalho do campo”, afirma o diretor.

Por CorreioBraziliense – foto: reprodução

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