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Com restrições, cidades goianas devem receber mais de 135 mil pessoas no réveillon

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Boa parte dos municípios autorizou eventos em recintos privados, desde que protocolos sejam cumpridos

 

Após um ano cheio de restrições e mudanças provocadas pela pandemia do coronavírus, o réveillon também será diferente. Em 2020, a tradicional virada de ano nas cidades turísticas, com fogos de artifícios e shows patrocinados pelo poder público, dará espaço a barreiras sanitárias, toque de recolher e distanciamento social. Mesmo com as restrições, os principais municípios turísticos de Goiás devem receber, juntos, mais de 135 mil pessoas.

 

Apesar do cancelamento de eventos públicos, as cidades goianas devem ter comemorações em estabelecimentos privados. Em Caldas Novas, por exemplo, a estimativa é de que cerca de 100 mil turistas passem pela cidade durante o Ano Novo. A Secretaria de Turismo acredita que, neste período, a ocupação de leitos de hotéis e pousadas chegue a 80% da capacidade total dos locais. A arrecadação deve ficar em torno de R$ 15 milhões.

 

Na cidade, eventos em restaurantes, hotéis, clubes, pousadas e resorts estão permitidos, desde que obedeçam regras de distanciamento social e higiene, com uso de máscara facial, aferição de temperatura e disponibilização de álcool em gel. Eventos de grande porte foram proibidos.

 

Segundo o secretário Ivan Garcia, o turismo no município tem funcionado com regras rigorosas desde julho e não impactou negativamente a quantidade de casos de coronavírus. “É algo que tem dado certo com as determinações. Não será novidade agora. Tudo que desrespeita os protocolos está proibido. É um modelo que deu certo”, avaliou.

 

Pirenópolis
A cidade de Pirenópolis espera receber um público bem abaixo do previsto para Caldas Novas. De acordo com a Secretária de Saúde, Luciana Rodrigues, o município deve ter menos de 25 mil turistas para a virada de ano. A ideia é ocupar os 13 mil leitos de hotéis e pousadas e restringir visitantes sem comprovação de reserva de hospedagem.

 

Para isso, barreiras sanitárias irão controlar a entrada de pessoas na cidade. Até o dia 31 de dezembro, só poderão entrar moradores do município e turistas que já tiverem reservado a hospedagem. Parentes de 1º e 2º grau de moradores da cidade também estão permitidos.

 

A secretária explica que shows e eventos de grande porte foram proibidos. Festas nas ruas também estão vedadas. Um decreto publicado pela Prefeitura restringe a circulação de bebidas alcoólicas, carros de som e aglomerações nas ruas. Eventos em estabelecimentos privados estão autorizados dentro dos protocolos de saúde. O toque de recolher em vigor desde o dia 3 julho fica mantido entre às 2h e 5h da manhã.

 

“Geralmente, Pirenópolis recebe cerca de 50 mil turistas no Réveillon. Esse ano, queremos diminuir pela metade com as barreiras sanitárias. O foco é a saúde das pessoas. Pedimos que as pessoas não venham sem reserva de hospedagem. Multas serão aplicadas. Evite o constrangimento”, pediu.

Alto Paraíso
Na cidade de Alto Paraíso, ao contrário de Caldas Novas e Pirenópolis, a disponibilização dos leitos de hotéis e pousadas está restrita a 65% da capacidade total dos estabelecimentos. A maioria deles já está reservada. Cerca de 10 mil visitantes devem passar pelo município entre o Natal e Ano Novo.

 

Assim como os demais municípios, a cidade das cachoeiras montou sistema de fiscalização em parceria com a Polícia Militar (PM), para evitar aglomerações. O diferencial é o encerramento do expediente de bares, restaurantes e demais estabelecimentos privados, previsto para as 00h00.

 

Conforme explica o secretário de Turismo, Moisés Nunes Neto, também não terá queima de fogos e shows de grande porte. Festas e eventos em estabelecimentos não estão permitidos. “Teremos um Ano Novo seguro, seguindo os protocolos”, salientou.

 

Aruanã
No caso de Aruanã, a determinação é para ficar em casa. De acordo com o secretário de Saúde, Carlos Eduardo, eventos públicos e privados foram proibidos. “A orientação é para que não haja nenhuma festa. Nenhum alvará foi liberado”, ressaltou.

 

De acordo com ele, quase não há reservas de hotéis e a tendência é que o público seja pequeno na cidade. “A ideia é essa. O município não está oferecendo nenhuma atração. A PM será nossa parceira para conter possíveis aglomerações nas ruas e nas residências”, concluiu.

 

por Mais Goiás – foto: reprodução internet

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