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Anápolis: Centro de excelência vai possibilitar crescimento de pesquisas no transporte ferroviário

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Ministro Tarcísio Gomes de Freitas e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, formalizaram protocolo de intenções para criação do espaço em Anápolis

 

O setor de transporte ferroviário terá um polo de inovação destinado ao desenvolvimento de pesquisas e projetos que contribuam com o incremento da logística e com o crescimento do modal no país. O primeiro passo foi dado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) e pelo governo de Goiás nesta quinta-feira (15), com o lançamento do Centro de Excelência em Tecnologia Ferroviária (CETF), que será instalado em Anápolis (GO).

 

Protocolo de intenções assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, prevê a cessão do local pelo governo goiano e o apoio técnico e acadêmico para a execução das atividades por parte do MInfra. O município tem uma posição central privilegiada, com o entroncamento de duas malhas – o tramo central da Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Centro-Atlântica –, próximo a pátios ferroviários e, além disso, junto à BR-060, o que oferece ainda a possibilidade de testes visando uma integração com o transporte rodoviário.

 

“Se a gente vai ter um impulso no setor ferroviário é necessário que também tenhamos um crescimento em termos de pesquisa ferroviária. Como estamos fazendo concessões ferroviárias, nós alocamos um recurso de desenvolvimento tecnológico em cada uma das concessões e a ideia é ter um local destinado à pesquisa”, explicou o ministro, que participou da cerimônia em Anápolis junto com o secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello Costa. O espaço será constituído através de recursos administrados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

 

EDUCAÇÃO – Na mesma rodovia, distante somente quatro quilômetros, está a Universidade Estadual de Goiás, que também prestará apoio ao projeto com a formação e capacitação técnica e científica de novos profissionais, assim como a universidade federal no estado, que também terá um campus no município. “Os investimentos na indústria vão voltar, a indústria ferroviária no Brasil vai renascer, vai florescer, e isso já está acontecendo”, disse Tarcísio.

 

Segundo o ministro da Infraestrutura, a pesquisa ferroviária que será realizada pelo CETF atrai o interesse da indústria, pois o local terá laboratórios, que ainda não existem no Brasil. Tarcísio viu de perto esse apetite de crescimento do setor, durante agenda em Minas Gerais, no início da semana. “Uma empresa que tinha 500 funcionários já está com mais de 1 mil, e que estava recebendo 30 encomendas por ano, já vai bater 110. É sinal que esse esforço ferroviário já está irradiando”, afirmou.

 

REEQUILÍBRIO – O modal ferroviário é fundamental para o reequilíbrio da matriz nacional de transportes, barateando os custos operacionais de produção e, assim, tornando o produto brasileiro mais competitivo no exterior. A meta do MInfra é fazer com que a participação na matriz, que hoje é de cerca de 15%, supere os 35% até 2035. Para alcançar essa meta, a pasta já garantiu mais de R$ 31 bilhões de investimentos contratados junto à iniciativa privada.

 

São obras na ferrovia Norte-Sul, na de Integração Oeste-Leste (Fiol) – que teve inclusive o primeiro trecho concedido à iniciativa privada, entre Ilhéus e Caetité – e, muito em breve, na de Integração do Centro-Oeste (Fico), que deve começar a ser construída a partir de agosto, desde Mara Rosa (GO), onde se conecta à Norte-Sul, em direção a Água Boa (MT). Soma-se ainda os esforços do MInfra para a implantação da Ferrogrão, que pretende transformar a realidade do agronegócio no Mato Grosso, facilitando o acesso e escoamento da safra de grãos através dos portos do Pará, no Arco Norte. E pode ser ainda maior com a aprovação do Marco Legal das Ferrovias, que aguarda deliberação no Senado.

 

INICIATIVAS – Ainda no estado de Goiás, o MInfra promoveu recentemente duas importantes concessões com aportes robustos de investimentos ao longo dos próximos anos. No início de abril, durante a Infra Week, o aeroporto de Goiânia liderou o Bloco Central de leilões aeroportuários, ao lado de outros cinco equipamentos. A Companhia de Participações em Concessões venceu a licitação e investirá R$ 1,8 bilhão nos terminais.

No fim do mesmo mês, aconteceu o leilão da BR-153/080/414/GO/TO, entre Anápolis e Aliança do Tocantins (TO), com mais R$ 7,8 bilhões para obras de melhorias e ampliação de capacidade, com mais quase R$ 1 bilhão sendo garantido ao projeto relativo ao montante que seria utilizado como pagamento da concessão para a União.


Por Assessoria Especial de Comunicação

Ministério da Infraestrutura – foto: Divulgação

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