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Anápolis é palco de oficina com grande mestra do teatro brasileiro

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Raquel Scotti esteve em Anápolis para programação apoiada pela Lei Paulo Gustavo


No último final de semana, Anápolis foi palco de imersão com grande mestra do teatro brasileiro. Raquel Scotti Hirson, atriz-pesquisadora do LUME desde 1994, grupo que é referência mundial na pesquisa da arte do ator, esteve em Anápolis a convite do ator anapolino Gabriel Cardoso, que coordena o projeto Cena Coletiva, com produção da Melíflua Produção Cultural, aprovado no Edital de Manutenção de Grupos de Teatro, da Lei Paulo Gustavo, operacionalizada pela Prefeitura de Anápolis.

A passagem pela cidade rendeu três dias de intensa programação com artistas convidados que tiveram a chance de mergulhar no conteúdo trabalhado pela artista: a mimese corpórea, uma metodologia de criação de ações físicas e vocais – desenvolvida pelo LUME Teatro – que busca a poetização e teatralização dos encontros afetivos entre um atuador-observador e corpos/matérias/imagens. O pressuposto da Mímesis Corpórea é que esse encontro potencialize a transformação e recriação do corpo singular daquele que atua-observa.

Raquel é professora permanente e orientadora de alunos do Programa de Pós Graduação Artes da Cena. Escreveu diversos livros e atuou em espetáculos como “Café com Queijo” (1999), “Alphonsus” (2013), “Quando os subtextos são textos” (2015) e “Kintsugi, 100 memórias” (2019). Em Anápolis falou da alegria de proporcionar aos artistas locais essa experiência de aperfeiçoamento do trabalho enquanto trabalhadores da arte.

“Fico muito satisfeita de estar em uma cidade importante em Goiás e ver tanta gente dedicada a melhorar o trabalho em arte. Eu acredito que toda ação que objetive o aperfeiçoamento das metodologias dos trabalhadores da arte, fortalece a cadeia produtiva da cultura e é isso. Que a gente possa ajudar mais gente a fazer arte e cultura”, pontuou a artista.

Para Gabriel Cardoso, a atividade é uma “ação de fortalecimento e valorização dos grupos teatrais da cidade”. Isso porque o intercâmbio reuniu artistas de diferentes companhias que tiveram acesso à oficinas de grande valor e que dificilmente teriam a chance de viajar e buscar essa formação. “Quem avança junto, constantemente encontra espaços novos de pensar o futuro. Quem avança só, corre o risco de ficar pelo caminho”, concluiu Gabriel.

porRedação – foto: Allyne Laís

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