Um caso revoltante tomou conta dos principais assuntos desta terça-feira no Residencial Monte Pascoal em Goiânia. É que uma bebê de 1 ano e 6 meses foi encontrada morta na casa onde vivia com a mãe, uma jovem de 21 anos de idade e o padrasto, que segundo a polícia, tem 25 anos. De acordo com o delegado Álvaro Lins do Grupo de Homicídios da capital, a menina tinha marcas visíveis de agressões, hematomas pelo corpo e até sinais de queimaduras provocadas por bitucas de cigarro. A bebê foi encontrada morta no chão da casa por uma tia, disse o investigador.
O nome da mãe e do padrasto não foram divulgados. Segundo o delegado, ao serem questionados inicialmente, o casal disse que a criança havia passado mal durante a noite e eles chegaram a ir em um hospital, mas a versão não foi confirmada pela unidade de saúde apontada pelos suspeitos.
Em entrevista, o delegado disse que “os familiares relataram que a criança já havia sido agredida outras vezes e apresentava lesões anteriores. Analisando o corpo da vítima, ela tinha hematomas no olho direito, na boca, sangramento no ouvido”, declarou.
Mudanças de versões
Depois de serem confrontados novamente sobre as versões apresentadas pelos suspeitos, a mãe e o padrasto passaram a acusar um ao outro sobre terem agredido a criança, disse o delegado.
A Polícia Civil informou que aguarda o laudo cadavérico para confirmar a causa da morte, mas que a suspeita é que a criança tenha sofrido um traumatismo craniano. Ele também explicou que viu cicatrizes antigas no corpo e marcas de queimaduras.