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Israel autoriza pouso de aviões para resgate de brasileiros

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O Itamaraty recomenda o embarque de brasileiros também em voos comerciais, em Israel, no aeroporto de Ben Gurion


Israel autorizou o sobrevoo e o pouso das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) na área do país. O avião mais próximo está em Roma, na Itália, e uma segunda aeronave decolou na tarde desta segunda-feira (9/10). O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou que o número de brasileiros com interesse em repatriação aumentou para 1,7 mil.

Mais 700 brasileiros se somam aos que haviam indicado interesse pela repatriação. Antes, o MRE, conhecido por Itamaraty, havia contabilizado cerca de mil brasileiros e seus dependentes.

A contagem havia sido feita por meio de um formulário on-line, disponibilizado pela embaixada brasileira em Tel Aviv, que tem por objetivo solicitar a repatriação. A maioria dos requisitantes são turistas hospedados em Tel Aviv ou Jerusalém, como os evangélicos que visitavam o país.

Por meio de nota à imprensa, o Itamaraty recomendou o embarque também em voos comerciais no aeroporto israelita de Ben Gurion.

Essa autorização facilita os sobrevoos e pousos. O Itamaraty afirmou que continua colaborando com Israel para assegurar a segurança dos brasileiros durante o processo de repatriação.

O Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada em Tel Aviv fornecerão atualizações e assistência aos afetados, mantendo-se em contato constante. A situação no Oriente Médio é monitorada e, segundo o governo brasileiro, medidas serão tomadas para garantir a segurança dos brasileiros na região.

Médicos e psicólogos estarão nessas aeronaves para auxiliar na repatriação dos brasileiros. Conforme adiantou a Coluna Igor Gadelha, do Metrópoles, a decisão pelo envio dos aviões foi tomada na noite de sábado (7/10) em uma reunião entre o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno. Eles anunciaram o resgate de brasileiros neste domingo (8/10).

Um primeiro avião KC-30, que comporta 230 passageiros, vai sair de Natal (RN) com destino a Roma, na Itália, onde aguardará o comando para seguir a Israel. Uma lista de passageiros está sendo elaborada.

Os seis aviões que estão sendo preparados comportam um total de 696 passageiros. Autoridades brasileiras estimam que cerca de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil moram na Palestina.

Espera por voos comerciais
Também existe uma expectativa de normalização do funcionamento do aeroporto Ben-Gurion, o principal de Israel. Assim, os brasileiros podem sair do país em voos comerciais.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou números de contato para brasileiros em situação de emergência:

Escritório em Ramala: +972 (59) 205 5510
Embaixada em Tel Aviv: +972 (54) 803 5858
Plantão consular geral, em Brasília: +55 (61) 98260-0610

Dados de feridos e mortos no conflito entre Israel e Hamas
Mais de 100 mil soldados israelitas fazem cerco à Faixa de Gaza, após os ataques do grupo Hamas, no último sábado (7/10). A guerra entre Israel e Hamas entrou em seu terceiro dia, com um saldo de 1,2 mil mortos confirmados até agora.

Informações preliminares apontam que há 700 mortos em Israel como consequência dos ataques do Hamas; 413 deles são civis. A expectativa é que o número suba.

O balanço do conflito indica, até o momento, ao menos 1,2 mil mortos: 700 pessoas em Israel; 493 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia. Os feridos já passam de 4,5 mil. O Hamas teria mais de 100 reféns.

O Grupo Hamas

O Movimento de Resistência Islâmica é um grupo radical que foi financiado pelo Irã, cujo objetivo oficial seria “garantir a libertação dos palestinos e lutar pelo fim de Israel”. O líder do Irã, Ali Khamenei, chegou a chamar o país de “câncer”. O Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, quando jurou destruir os inimigos.

O grupo fez um ataque-surpresa no último sábado (7/10), em que efetuou 5 mil foguetes, segundo o Hamas. De acordo com o governo, foram 2 mil disparos.

O estatuto do Hamas inclui Israel como território palestino e define a Palestina como terra islâmica, não judia. O grupo foi criado a partir do início dos conflitos na Faixa de Gaza e é considerado antissemita, pois também ataca os judeus enquanto povo.

O conflito na Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é um dos territórios mais conflituosos do mundo, visto que é palco de uma disputa que se estende desde 1967, quando Israel invadiu a Cisjordânia e a Faixa, na terra que antes era conhecida como Palestina, local também muito associado ao “lar original” dos judeus, na Bíblia.

É um território de 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. Faz fronteira com Egito, Israel e Mar Mediterrâneo, e abriga cerca de 2,3 milhões de pessoas. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população da Faixa de Gaza depende da ajuda internacional.

porMetr0p0les parceiro Manchester – foto: reprodução

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