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Polícia: Homem preso por matar mulher em Rio Verde pode ser serial killer

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Ele já responde por crimes semelhantes na Bahia e, em Rio Verde, há pelo menos dois crimes com mesmas características sob investigação


A Polícia Civil de Goiás investiga a possibilidade de que um serial killer atacou mulheres em Rio Verde, no Sudoeste Goiano. A identidade do suspeito, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, ganhou novos detalhes nesta segunda-feira, incluindo a informação de que ele utilizava um uniforme de gari para abordar suas vítimas, o que facilitava a abordagem e os ataques.

A prisão ocorreu no final de semana, quando o homem retornou ao lote onde havia abandonado o corpo de sua suposta última vítima, Elisângela Silva de Souza, de 26 anos. Ela foi atacada na madrugada de quinta-feira (11/09) enquanto se dirigia ao trabalho.

De acordo com o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso, o suspeito confessou o assassinato, mas negou ter abusado sexualmente da jovem. Conforme relatou o delegado em entrevista à TV Anhanguera, a captura aconteceu justamente quando Rildo retornava ao local do crime, durante a realização dos trabalhos periciais.

“É muito comum criminosos em série voltarem para o local onde esconderam o corpo, especialmente durante a ação da polícia. Eles confiam que não serão identificados e retornam para observar. Isso é um comportamento típico”, explicou Candeo.

Além desse caso, Rildo já é investigado pela prática de um latrocínio que utilizou a mesma estratégia, reforçando a suspeita de que se trata de um criminoso serial. Durante a busca em sua residência, os policiais apreenderam itens como bolsas, facas e bonecas, e agora examinam possíveis ligações com outros desaparecimentos e crimes na região.

Vítima teve cabeça completamente deformada
Embora Rildo Soares tenha confessado o assassinato da jovem, ele negou ter agredido a vítima na cabeça, alegando que a morte ocorreu devido a uma queda sobre uma pedra. No entanto, o delegado responsável destacou a brutalidade do crime, afirmando.

“Ela estava com o rosto desfigurado e inúmeras fraturas no crânio. Foi agredida repetidas vezes. A cabeça estava completamente deformada. Aquilo não é resultado de uma queda; nem mesmo uma queda de grande altura causaria tantos danos. É evidente que houve uma agressão violenta”, pontuou.

A Polícia Civil agora apura a possível participação do suspeito em outros casos de desaparecimento de mulheres na região. Conforme salientou o delegado.

“Em Rio Verde mesmo, há pelo menos dois crimes com características semelhantes, sob investigação para verificar a eventual participação desse indivíduo”, pontuou.

Adicionalmente, conforme revelado por Adelson Candeo, Rildo Soares já responde a denúncias por crimes semelhantes em Salvador, na Bahia. O delegado explicou que o modus operandi do suspeito é consistente: ele utiliza uma faca e simula assaltos como forma de abordagem das vítimas.

Morte a caminho do trabalho
Elisângela Silva de Souza foi assassinada na madrugada de quinta-feira (11/9) em Rio Verde enquanto se dirigia ao trabalho, na empresa BRF (Brasil Foods – Sadia e Perdigão). Ela realizava esse trajeto diariamente às 4h da manhã, conforme revelou o delegado Adelson Candeo.

Imagens de vigilância obtidas pela polícia mostram o suspeito vestindo uniforme de gari descendo uma rua e, minutos depois, retornando pelo mesmo local agarrando a vítima pelo braço. Em outra gravação, é possível ver o homem entrando em um local com a jovem e saindo sozinho pouco tempo depois.

As evidências indicam que o criminoso já praticou outros delitos similares, caracterizados por roubo seguido de morte. “Ele levou a bolsa da vítima, o que corresponde a um padrão, já que em sua casa foram encontradas diversas bolsas femininas, entre sete e oito unidades”, explicou o delegado.

Rildo Soares já passou por audiência de custódia e permanece preso preventivamente na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde. No momento, ele responde pelos crimes de feminicídio, latrocínio e ocultação de cadáver no caso de Elisângela, além de ser investigado por violência sexual. A Defensoria Pública de Goiás está encarregada de sua defesa, mas não se manifestou publicamente sobre o caso.

Durante a audiência, Rildo foi representado pela Defensoria Pública do estado. Por meio de nota, a instituição informou que cumpriu seu “dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular”, sem fazer comentários adicionais sobre o mérito da ação.

porR3pP0rtalN0tíciasG0iás

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